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Ramatis

Ramatís

 

Na Indochina do século X, o amor por um tapeceiro hindu, arrebata o coração de uma vestal chinesa, que foge do templo para desposa-lo. Do entrelaçamento dessas duas almas apaixonadas nasce uma criança. Um menino, cabelos negros como ébano, pele na cor do cobre claro, olhos aveludados no tom do castanho escuro, iluminados de ternura.

O espírito que ali reencarnava, trazia gravada na memória espiritual a missão de estimular as almas desejosas de conhecer a verdade. Aquela criança cresce demonstrando inteligência fulgurante, fruto de experiências adquiridas em encarnações anteriores.

Foi instrutor em um dos muitos santuários iniciáticos na Índia. Era muito inteligente e desencarnou bastante moço. Já se havia distinguido no século IV, tendo participado do ciclo ariano, nos acontecimentos que inspiraram o famoso poema hindu "Ramaiana", (neste poema há um casal, Rama e Sita, que é símbolo iniciático de princípios masculino e feminino; unindo-se Rama e atis, Sita ao inverso, resulta Ramaatis, como realmente se pronuncia em Indochinês) Um épico que conte todas as informações dos Vedas que juntamente com os Upanishades, foram as primeiras vozes da filosofia e da religião do mundo terrestre, informa Ramatis que após certa disciplina iniciática a que se submetera na china, fundou um pequeno templo iniciático nas terras sagradas da Índia onde os antigos Mahatmas criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para seu povo, que ainda hoje, nenhum estrangeiro visita aquelas terras sem de lá trazer as mais profundas impressões à cerca de sua atmosfera psíquica.

Foi adepto da tradição de Rama, naquela época, cultuando os ensinamentos do "Reino de Osiris", o Senhor da Luz, na inteligência das coisas divinas. Mais tarde, no Espaço, filiou-se definitivamente a um grupo de trabalhadores espirituais cuja insígnia, em linguagem ocidental, era conhecida sob a pitoresca denominação de "Templários das cadeias do amor". Trata-se de um agrupamento quase desconhecido nas colônias invisíveis do além, junto a região do Ocidente, onde se dedica a trabalhos profundamente ligados à psicologia Oriental.


Os que lêem as mensagens de Ramatis e estão familiarizados com o simbolismo do Oriente, bem sabe o que representa o nome "RAMA-TIS", ou "SWAMI SRI RAMA-TYS", como era conhecido nos santuários da época. É quase uma "chave", uma designação de hierarquia ou dinastia espiritual, que explica o emprego de certas expressões que transcendem as próprias formas objetivas. Rama o nome que se dá a própria divindade, o Criador cuja força criadora emana ; é um Mantram: os princípios masculino e feminino contidos em todas as coisas e seres. Ao pronunciarmos seu nome Ramaatis como realmente se pronuncia, saudamos o Deus que se encontra no interior de cada ser.

O templo por ele fundado foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos. Cada pedra de alvenaria recebeu o toque magnético pessoal dos futuros iniciados. Nesse templo ele procurou aplicar a seus discípulos os conhecimentos adquiridos em inúmeras vidas anteriores.

Na Atlântida foi contemporâneo do espírito que mais tarde seria conhecido como Alan Kardec e, na época, era profundamente dedicado à matemática e às chamadas ciências positivas. Posteriormente, em sua passagem pelo Egito, no templo do faraó Mernefta, filho de Ramsés, teve novo encontro com Kardec, que era, então, o sacerdote Amenófis.

No período em que se encontrava em ebulição os princípios e teses esposados por Sócrates, Platão, Diógenes e mais tarde cultuados por Antístenes, viveu este espírito na Grécia na figura de conhecido mentor helênico, pregando entre discípulos ligados por grande afinidade espiritual a imortalidade da alma, cuja purificação ocorreria através de sucessivas reencarnações. Seus ensinamentos buscavam acentuar a consciência do dever, a auto reflexão, e mostravam tendências nítidas de espiritualizar a vida. Nesse convite a espiritualização incluía-se no cultivo da música, da matemática e astronomia.

Cuidadosamente observando o deslocamento dos astros conclui que uma Ordem Superior domina o Universo. Muitas foram suas encarnações, ele próprio afirma ser um número sideral. O templo que Ramatis fundou, foi erguido pelas mãos de seus primeiros discípulos e admiradores. Alguns deles estão atualmente reencarnados em nosso mundo, e já reconheceram o antigo mestre através desse toque misterioso, que não pode ser explicado na linguagem humana.


Embora tendo desencarnado ainda moço, Ramatis aliciou 72 discípulos que, no entanto, após o desaparecimento do mestre, não puderam manter-se a altura do padrão iniciático original.

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